"O único meio de ser cristão é ser católico, quer dizer, de pertencer não somente pelas simpatias e pelas crenças, mas também pela prática aberta e pública, à Igreja Católica, à Igreja governada pelo papa, à única verdadeira comunidade de Jesus Cristo.
Nunca houve e nunca pode haver senão um único Cristianismo. Se o protestantismo fosse Cristianismo, o Catolicismo não seria o principal. Não é o principal uma questão de forma, mas uma questão de fundo. A instituição de Jesus Cristo não pode ser submetida aos caprichos das pessoas, e o protestante que forja um Cristianismo a sua fantasia não é o verdadeiro Cristianismo, o Cristianismo que Nosso Senhor aportou ao mundo e então confiou o depósito e a difusão à Igreja.
Fez-se em nossos dias um estranho abuso desse glorioso nome de Cristão. Desde o protestante que professa ou rejeita a sua maneira a divindade do Cristo, até o socialista que não vê a liberdade senão na aniquilação da Igreja, toda a multidão dos heréticos é de revolucionários disfarçados de Cristianismo, mas qual Cristianismo!
Ser Cristão é ser Católico; fora dali pode-se ser luterano, calvinista, maometano, mórmon, livre pensador, budista, mas não é, não se pode ser Cristão."
(Mons. Louis-Gaston de Ségur, citando Bossuet, Causeries sur le Protestantisme d’Aujourd’hui)
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