sábado, 5 de março de 2016

IV Domingo da Quaresma

Nosso Senhor multiplica os pães

Intróito (Is LXVI,10-11)
Rejubila, Jerusalém; ide reuni-vos, todos que a amais; rejubilai com alegria, que em tristeza tendes sido, para que exulteis e vos satisfaçais em seus peitos de vossas consolações. Sl. Alegrei-me com isto, que me foi dito: à casa do Senhor iremos. ℣. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Epístola (Gl IV,22-31)
Leitura da Carta de São Paulo Apóstolo aos Gálatas: Irmãos, está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. O da escrava nasceu segundo a carne; e o da livre nasceu segundo a promessa. Isto foi dito por alegoria, pois as duas mulheres representam as duas alianças: uma, a do monte Sinai, que gera para a escravidão: é Agar. (Sinai é um monte na Arábia). Corresponde à Jerusalém atual, que é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém lá do alto é livre e esta é a nossa mãe, porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta, tu que não tinhas dores de parto, pois são mais numerosos os filhos da abandonada do que daquela que tem marido. Vós, irmãs, sois como Isaac, filhos da promessa. Como naquele tempo o filho da natureza perseguia o filho da promessa, o mesmo se dá hoje. Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com o filho da livre. Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava, mas sim da mulher livre: e é com esta liberdade que Cristo nos fez livres. ℟. Deo grátias.

Gradual (Sl CXXI,1.7)
Alegrei-me, quando me disseram: iremos à casa do Senhor. Reine a paz dentro dos teus muros, e a abundância em teus palácios. 

Trato (Sl CXXIV,1-2) 
Aqueles que confiam no Senhor, estão firmes como o monte Sião; não se abalará jamais todo aquele que habitar em Jerusalém. Pois os montes a circundam, e o Senhor se coloca em volta do seu povo para protegê-lo, agora e sempre.



Evangelho (Jo VI,1-15) 
Seqüência do Santo Evangelho segundo João: Naquele tempo, Jesus atravessou o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.) Seguiao uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos. Jesus subiu a um monte e sentou-se ali com seus discípulos. Aproximavase a Páscoa, festa dos judeus. Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: «Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?» Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-Lhe: «Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço». Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe: «Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes… mas que é isto para tanta gente?» Disse Jesus: «Fazei-os assentar». Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil. Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. Estando eles saciados, disse aos discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Eles os recolheram e dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, depois que todos comeram, encheram doze cestos. À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: «Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo». Jesus, percebendo que queriam arrebatá-Lo e fazê-Lo rei, tornou a retirar-Se sozinho para o monte. ℟.Laus tibi, Christe. 

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