sábado, 16 de abril de 2016

III Domingo depois da Páscoa

“Ainda um pouco de tempo e não me vereis (…)” (Jo XVI, 16). 

Epístola 1ª de São Pedro Apóstolo (II, 11-19);
Caríssimos: Exorto-vos a que, como estrangeiros e viandantes, vos abstenhais dos desejos da carne, que lutam contra a alma, tendo um bom procedimento entre os gentios, para que, mesmo quando vos caluniam de malfeitores, glorifiquem a Deus, no dia de sua visita, ao verem as vossas boas obras. Sede, pois, submissos, por amor de Deus, a todo o poder humano, – quer ao rei, como a soberano; quer aos governantes, como enviados por Ele para castigo dos malfeitores, e louvor das pessoas de bem. Porque a vontade de Deus é que fecheis a boca aos insensatos que vos desprezam, fazendo o bem, procedendo como homens livres, e não como pessoas que se servem da liberdade como de um véu para encobrir a malícia; mas sim como servos de Deus. Respeitai a todos, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei. Servos: sede obedientes, respeitando-os em tudo, aos vossos senhores, não só aos que são bons e compreensivos, mas também aos que são impertinentes. Isto é agradável a Deus, em Jesus Cristo, Nosso Senhor. ℟. Deo gratias!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (XVI, 16-22);
Naquele tempo: disse Jesus aos seus discípulos: “Ainda um pouco, e já Me não vereis; outra vez um pouco, e ver-Me-eis, porque vou para o Pai.” Disseram, então, entre si, alguns dos seus discípulos: “Que é isto, que Ele nos diz: Ainda um pouco, e já Me não vereis; outra vez um pouco, e ver-Me-eis, porque vou para o Pai?” Diziam, pois: “Que é isto que Ele diz: Ainda um pouco? Não sabemos o que Ele quer dizer!” Jesus, vendo que O queriam interrogar, disse-lhes: “Perguntai-vos uns aos outros porque é que Eu disse: Ainda um pouco, e já Me não vereis; outra vez um pouco, e ver-Me-eis. Em verdade, em verdade vos digo: Vós haveis de chorar e queixar-vos e o mundo há de alegrar-se; haveis de encher-vos de tristeza, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria. A mulher, quando dá à luz, está triste, porque chegou a sua hora; quando, porém, a criança nasceu, esquece-se dos sofrimentos com a alegria de ter nascido um homem no mundo! Também vós, de fato, estais agora tristes: mas eu voltarei a ver-vos, e o vosso coração encher-se-á de alegria; e esta vossa alegria ninguém vo-la poderá tirar!” ℟. Laus tibi, Christe!

Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).

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