domingo, 28 de fevereiro de 2016

III Domingo da Quaresma

"Jesus expulsa um demônio impuro. E uma mulher exclama: Bem-aventurado o seio que te gerou"

Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Efésios (V, 1-9)

Irmãos: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muito amados. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor. Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disto, ações de graças. Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento - verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles. Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é bondade, justiça e verdade. Deo gratias!

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (XI, 14-28)
Naquele tempo: Jesus expelia um demônio que era mudo. Tendo o demônio saído, o mudo pôs-se a falar e a multidão ficou admirada. Mas alguns deles disseram: Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios. E para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu. Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul. Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!
Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus. Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui. Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos. Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha. Quando um espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha casa, donde saí. Chegando, acha-a varrida e adornada. Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e entram e estabelecem-se ali. E a última condição desse homem vem a ser pior do que a primeira. Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam! Laus tibe Christe!

Lefebvre, Dom Gaspar. Missal Quotidiano e Vesperal. Bruges, Bélgica; Abadia de S. André, 1960.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Santa Missa Tradicional do III Domingo da Quaresma

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano
28/02 (Domingo):
10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa do III Domingo da Quaresma
Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).
OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.




sábado, 20 de fevereiro de 2016

Neste domingo (21/02), Santa Missa Tradicional

Neste domingo: Santa Missa Tradicional em Belém/PA - Forma Extraordinária do Rito Romano

21/02 (Domingo):

10h30 - Oração do Santo Terço
11h00 - Santa Missa do II Domingo da Quaresma

Local: Igreja do Rosário (Tv. Pe. Prudêncio, 337, entre Riachuelo e Aristides Lobo).

OBS.: Lembramos que já estão à venda os missais quotidianos da Santa Missa Tradicional, pelo valor de R$ 95,00.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

São José, modelo dos homens consagrados à Virgem

Por Padre Cléber Eduardo dos Santos Dias

Respondendo uma pergunta freqüente de algumas jovens consagradas à Nossa Senhora que procuram entre os jovens, alguns também consagrados à Nossa Senhora, e não encontram, um São José:

Consagrado à Nossa Senhora… como São José.

Qual deve ser o modelo do consagrado à Maria se não o de São José?
– São José, o justo, cumpridor e observante da Lei de Deus.
– São José, obediente a Deus, que ouvindo a voz do Anjo, protege Nossa Senhora e o Menino.

Felizmente há jovens que se consagram à Nossa Senhora pelo belíssimo e santo método proposto por São Luis Grignion de Montfort. Felizmente! Mas, infelizmente, muitíssimos desses jovens ao consagrar-se à Nossa Senhora querem deixar as atitudes viris e passam a viver com modos mulheris. Nada mais impróprio!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Obstáculos intelectuais à obtenção da fé


Há um livro do Pe. Leonel Franca, tão esquecido em nossos tempos, e que deve ser estimulada a leitura, chamado “A Psicologia da Fé”. Nesse livro o padre irá discorrer primeiro o que é a fé e assim investigar as causas e razões que fazem o indivíduo se tornar incrédulo e se afastar da fé e da religião.

Aqui vamos partir para a parte II do seu livro e analisar as causas intelectuais que são barreiras para se adquirir a fé.

O Pe. Franca observa que há dois obstáculos intelectuais que matam a fé: a ignorância religiosa e os vícios de  método.

Neste pequeno texto vamos tratar primeiro da ignorância religiosa.

Diz o padre que “o primeiro dos obstáculos intelectuais à conquista da fé, negativo no seu conteúdo, mas nem por isso menos eficaz na sua ação descristianizadora, é incontestavelmente a ignorância religiosa.”[1]

A razão disso é porque “a fé é uma adesão racional a um patrimônio de verdades (...) e envolver nas sombras de um eclipse total os motivos que a fundamentam e as provas que a justificam é tolher à razão a possibilidade de uma adesão justa e esclarecida”.[2]

domingo, 14 de fevereiro de 2016

I Domingo da Quaresma

Então o demônio deixou-o: e eis que os anjos se aproximaram, e o serviram.



Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios VI, 1-10.

Irmãos: Exortamo-vos a que não recebais em vão a graça de Deus. Diz Ele, com efeito: Ouvi-te no tempo favorável, e ajudei-te no dia da salvação: O tempo favorável é agora; é agora o dia da salvação. A ninguém sejamos ocasião de escândalo, para que o nosso ministério não seja desacreditado; ao contrário, afirmemo-nos, em tudo, como ministros de Deus, mostrando toda a paciência – nas tribulações, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nas sedições, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns; com a castidade, com a ciência, com a longanimidade, com a mansidão, com o Espírito Santo, com uma caridade não fingida, com a palavra da verdade, com o poder de Deus, com as armas ofensivas e defensivas da justiça, entre a glória e a ignomínia, entre a boa e a má reputação; tidos por impostores apesar de verazes; como pessoas obscuras, embora bem conhecidas; como gente a morrer estando bem vivos; como castigados, mas sem estar à morte; como tristes, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos: como não tendo nada, mas possuindo tudo. ℟. Deo gratias!

Gradual: Salmo  LXXXIX, 11-12.

O Senhor mandou aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos. ℣ .Eles te levarão pelas suas mãos, para que não tropeces em pedra alguma.

Trato: Salmo  LXXXIX, 1-7; 11-16.

Ant. O que habita à sombra do Altíssimo, na proteção do Deus do Céu descansará. ℣ . Dirá ao Senhor: Tu és o meu  defensor e o meu refúgio; o meu Deus em Quem esperei.  ℣ . Porque Ele livrou-me do laço dos caçadores e das  palavras ásperas. ℣ . Cobrir-te-á com as suas asas, e sob suas penas encontrarás abrigo. ℣ . A sua verdade cercar-te-á como um escudo, e não recearás os terrores da noite, ℣ . Nem a seta que voa de dia, nem o inimigo que anda nas trevas, nem a ruína do demônio do meio-dia. ℣ . Cairão mil ao teu lado, e dez mil a tua direita; a ti, porém, nada atingirá. ℣ . Porque Ele incumbiu os seus anjos de velar por ti, e que te guardassem em todos os teus caminhos. ℣ . Eles te levarão nas suas mãos, para que não tropeces em pedra alguma. ℣ . Sobre a víbora e o basilisco andarás, e pisarás o leão e o dragão. ℣ . Porque esperou em Mim, livrá-lo-ei; protegê-lo-ei, porque conhece o meu Nome. ℣ . Invocar-Me- á, e Eu ouvi-lo-ei: com ele estou na tribulação. ℣ . Livrá-lo-ei, e glorificá-lo-ei: enchê-lo-ei de longos dias, e mostrar-lhe-ei a minha salvação.


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus IV, 1-11.

Naquele tempo: Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo demônio. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Aproximando-se, então, o tentador, disse-Lhe: “Se és filho de Deus, dize a estas pedras que se convertam em pão.” Ele, porém, respondendo disse: “Está escrito: O homem não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” Então o demônio transportou-O à cidade santa; e, pondo-O sobre o pináculo do templo, disse-lhe: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Porque está escrito: Incumbiu os seus anjos de velarem por ti: eles te tomarão em suas mãos, para que não tropeces nas pedras do caminho.” Jesus respondeu-lhe: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.” De novo o demônio o transportou a um monte muito alto, e lhe fez ver todos os reinos do mundo, e a sua magnificência. E disse-lhe: “Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.” Então, Jesus disse-lhe: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: O Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás.” Então o demônio deixou-o: e eis que os anjos se aproximaram, e o serviram. ℟. Laus tibe, Christe!

Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963.


Sermão para o 1º Domingo da Quaresma


14.02.2016 – Pe Daniel P Pinheiro

 

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

Sublime canto do Trato. Bastaria isso para reconhecer que a Igreja Católica é a verdadeira. Tirando o pouco de exagero, que não é tão exagero, temos a grande graça de degustar desses tesouros imemoriais de nossa Santa Igreja. Um canto desse só pode ser formado pela mão de Deus. Eleva a alma a Deus, eleva a nossa inteligência a Deus e firma nossa vontade a Ele, sem apelar ao sentimento e rebaixar o homem como fazem essas músicas modernas que temos, infelizmente, na maioria da igrejas e Missas modernas. E há quantos e quantos séculos os católicos assim louvam a Deus. Que grande graça. Gostaria muito que vocês tivessem esse gosto e apreço profundo por esses tesouros tremendos de nossa liturgia, que foram simplesmente destruídos, que nos foram retirados pelos desejosos da inovação, pelos desejosos de adaptar tudo ao homem. É simplesmente sublime, divino.

Canto do Trato do 1º Domingo da Quaresma no Rito Romano Tradicional – Qui habitat – pelos Monges Beneditinos da Abadia Notre-Dame de Triors.


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                O tempo favorável, é agora; é agora o dia da salvação.

Caros católicos, a Quaresma, como já falamos é tempo de graças abundantes. Não podemos receber em vão essas graças que Deus quer nos dar, como nos diz São Paulo na Epístola de hoje. Devemos recebê-las com boa disposição, com disposição de nos converter. Deus nos diz hoje pela sua Igreja (Epístola): “Ouvi-te no tempo favorável, e ajudei-te no dia da salvação: O tempo favorável, é agora; é agora o dia da salvação.” Deus vai nos ouvir nesse tempo favorável. Ele vai nos ajudar nesse dia de salvação. Não deixemos passar a graça.

Na Quaresma, trata-se de vencer o pecado e viver para Deus. Sempre com o auxílio dEle. Trata-se de combater as nossas más inclinações e adquirir a virtude, que é a inclinação para o bem. Temos insistido nisso e não poderia ser diferente. A Igreja na sua liturgia insiste nisso. E é essa a graça que Deus quer nos dar: a vitória sobre o pecado e a união com Ele. Nós temos hoje o Evangelho que nos mostra como devemos vencer as tentações e temos a belíssima Epístola de São Paulo, que nos mostra como avançar no bem.

Comecemos pela lição que nos dá o próprio Senhor para que resistamos à tentação. Após ter recebido o batismo no Jordão, pelas mãos de João, o Batista, Nosso Senhor vai ao deserto. Conduzido pelo Espírito Santo, nos diz a Sagrada Escritura. A primeira lição é essa: conduzido pelo Espírito Santo. Nosso Senhor não se colocou em ocasião de pecado, em uma situação que o conduziria ao pecado. Não, Nosso Senhor estava fazendo uma boa obra, jejuando e, certamente, rezando, durante quarenta dias e quarenta noites. A primeira coisa para vencer a tentação e não cair em pecado é, portanto, não procurar o pecado. Não devemos nos colocar em ocasião de pecado voluntária, caros católicos. Por ocasião de pecado entendem-se todas aquelas circunstâncias de tempo, de lugar, de pessoas ou de coisas, que, pela sua própria natureza, ou pela nossa fragilidade, nos induzem a cometer o pecado. Somos gravemente obrigados a evitar as ocasiões perigosas voluntárias que de ordinário nos levam a cometer o pecado mortal, e que se chamam ocasiões próximas de pecado. Quem ama o perigo, perecerá pelo perigo. A primeira lição do Evangelho de hoje é essa: para vencer a tentação e não cair em pecado devemos fugir da ocasião de pecado.

E, como já dissemos, Nosso Senhor passou quarenta dias e quarenta noites jejuando rezando. Se quisermos vencer as tentações, será preciso ter uma vida sólida de oração e de profunda negação de nós mesmos. Nosso Senhor mesmo o diz: “quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Depois desses quarenta dias e quarenta noites, Nosso Senhor teve fome. O Evangelista diz quarenta dias e quarenta noites para deixar claro que Jesus jejuou não somente até o pôr-do-sol, como era o costume entre os judeus na época, mas durante o tempo inteiro. E o demônio achou, então, percebendo a fome de Cristo, que o Salvador fosse simplesmente um homem, sem saber que Nosso Senhor é também Deus. Mas quem é que sente fome só depois de quarenta dias e quarenta noites? Evidentemente, não se tratava aí de um homem comum. Depois de quarenta dias, Nosso Senhor teve fome. Na verdade, quis ter fome. E o demônio pensou que fosse um homem, talvez privilegiado, mas capaz de ceder à tentação. E Nosso Senhor deixa, então, que o demônio se aproxime para tentá-lo. De três tipos são as tentações do demônio para com Nosso Senhor e que resumem todas as suas tentações para conosco. Primeiro, o demônio sugere que Cristo satisfaça a sua fome e transforme a pedra em pão fazendo um milagre e desobedecendo, assim, a Deus, que o tinha mandado ali para jejuar. É a tentação da concupiscência da carne, o desejo de satisfazer nossas inclinações mesmo quando elas se opõem a Deus. Nosso Senhor não faz o milagre, escondendo dessa forma, a sua divindade e mantendo a perfeita uniformidade com a vontade de Deus. Cristo responde citando a Sagrada Escritura dizendo que nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Em seguida, o demônio leva Jesus ao pináculo do Templo. Na verdade, Jesus se deixa levar. O demônio diz para Jesus se jogar, pois está escrito na Sagrada Escritura que os anjos cuidarão do justo. Seria um grande milagre e todos conheceriam, então, que ele é o Messias. Haviam, além disso, uma tradição judaica, errônea, que dizia que o Messias falaria do pináculo do Templo de Jerusalém. É a tentação da soberba, da vaidade. Tentação que pode atingir mesmo as melhores obras que fazemos, como a oração, a caridade e outras. Pelo orgulho, pela vaidade as fazemos para aparecer diante dos outros, para sermos exaltados. Nosso Senhor responde também com a Sagrada Escritura: não tentarás ao Senhor, teu Deus.

Finalmente, o demônio, já um pouco desesperado, tenta grosseiramente a Cristo, mostrando, com magia, todos os reinos do mundo com suas riquezas e diz, mentindo, que é o dono delas e que pode dar a quem quiser. E o demônio diz que dará a Jesus, se Jesus se prostrar diante dele e o adorar. Uma tentação grosseira porque muito direta. E Jesus expulsa o demônio e cita novamente a Palavra de Deus: O Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele servirás. Essa foi a tentação da avareza que nos dirige aos bens desse mundo, fazendo-nos esquecer dos bens espirituais.

São essas tentações – concupiscência da carne, soberba e desejo desordenado pelos bens desse mundo – que temos que enfrentar no nosso cotidiano, mas que podemos vencer com a ajuda da graça divina, não nos colocando em ocasião de pecado, rezando e negando a nós mesmos.

Devemos destacar também que Nosso Senhor vence o demônio citando a Sagrada Escritura. Isso mostra que, para agirmos corretamente, devemos conhecer a verdade, devemos conhecer a doutrina católica, a fim de não nos enganarmos, para nãos nos deixarmos levar pelas astúcias do demônio. O demônio tenta Jesus citando a Sagrada Escritura, evidentemente, tirando a passagem do contexto e dando-lhe uma interpretação falsa. O demônio não nos tenta dizendo: faça isso, isso é um mal e um pecado. Ele sempre nos tenta com um mal revestido de aparência de bem. Para resistir a essa astúcia, é preciso também conhecer o que nos ensina a doutrina católica. Nossa vontade só se decide de modo veemente contra o mal e a favor do bem quando conhece profundamente a gravidade do mal, do pecado, e quando conhece a profundamente a beleza do bem. Não nos colocar em ocasião de pecado, rezar, fazer penitência, negar-nos a nós mesmos e conhecer a nossa santa religião. É disso que precisamos para vencer o pecado.

Vale lembrar que essas tentações em Cristo foram meramente exteriores. Em momento algum a sua alma chegou a se inclinar para o pecado ou a se perturbar. Essas tentações em nada o afetaram.

Mas não basta vencer o pecado. É preciso avançar no amor a Deus, fazendo as obras que vêm de Deus. E São Paulo traça, na Epístola de hoje, algumas das virtudes de que mais precisamos. Na primeira parte, o Apóstolo nos fala da paciência. Precisamos de muita paciência, para perseverar no bem e não desviar para o mal. Muita paciência nas tribulações, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nos cárceres, nas sedições, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns. E continua como devemos nos comportar enumerando muitas virtudes: a castidade, a ciência, a longanimidade, a mansidão, com o Espírito Santo, com uma caridade não fingida (uma caridade verdadeira, que busca Deus e a salvação do próximo) com a palavra da verdade, com o poder de Deus, com as armas ofensivas e defensivas da justiça. E devemos permanecer no bem em qualquer situação: quando somos estimados ou não, quando falam bem de nós ou quando nos caluniam. E, agindo como bons cristãos, seremos considerados como tristes pelo mundo, embora sejamos sempre alegres; seremos considerados como pobres, mas enriqueceremos a nós mesmos e a muitos com os bens espirituais. Dirá o mundo que não temos nada porque não colocamos nas coisas do mundo nosso coração, mas possuiremos tudo porque possuiremos Deus.

Temos na Epístola e no Evangelho de hoje um bom programa para esse tempo de Quaresma e para a nossa vida.

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Tempo de Quaresma

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Da Quarta-Feira de Cinzas ao Domingo da Páscoa

EXPOSIÇÃO DOGMÁTICA

O Tempo da Septuagésima já nos demonstrou a necessidade de nos unirmos, pelo espírito de penitência, à obra redentora do Salvador. Pelo jejum e outros exercícios de penitência, a Quaresma vai associar-nos a Ele de maneira efetiva. Mas não há Quaresma que valha, sem esforço pessoal de retificação da vida e de a viver com mais fidelidade, reparando, por qualquer privação voluntária, as negligências de outros tempos. Paralelamente a este esforço, que exige de cada um de nós, a Igreja ergue diante de Deus a cruz de Cristo, o Cordeiro de Deus, que tomou sobre Si os pecados dos homens, e que é o verdadeiro preço da nossa Redenção. À medida que nos aproximarmos da Semana Santa, o pensamento da Paixão tornar-se-á predominante, até chegar o momento de prender por completo a nossa atenção. Já desde o começo da Quaresma, ela nos está presente, e é em união com os sofrimentos de Cristo que o exército cristão vai entregar-se à «santa quarentena», indo ao encontro da Páscoa com a alegre certeza de partilhar da Ressurreição do Senhor.

«Eis o tempo favorável, eis os dias da Salvação» [II Cor. VI, 2. Epístola do I Domingo da Quaresma]. A Igreja apresenta-nos a Quaresma nos mesmos termos com que a apresentava outrora aos catecúmenos e aos penitentes públicos, que se preparavam para as graças pascais do batismo e da reconciliação sacramental. Para nós, como para eles, a Quaresma deve ser um longo retiro, um treino, em que a Igreja nos exercita na prática de uma vida cristã mais perfeita. Aponta-nos o exemplo de Jesus e, através do jejum e da penitência, associa-nos aos seus sofrimentos, para nos fazer participar da Redenção.

Lembremo-nos que não estamos isolados, nem somos os únicos em causa nesta Quaresma, que ora se empreende. É todo o mistério da Redenção que a Igreja põe em ação. Fazemos parte dum conjunto imenso, em que somos solidários de toda a humanidade, resgatada por Jesus Cristo. – A liturgia do tempo não se cansará de o recordar. Nas matinas dos Domingos, as lições do Antigo Testamento, começadas na Septuagésima, continuam a lembrar, a largos traços, a história do povo judeu, em que se consignam os desígnios de Deus acerca da salvação de todo o gênero humano: o afastamento de Esaú em benefício de Jacob (não é a linhagem terrestre, mas a escolha gratuita, agora estendida a todas as nações, que faz os eleitos); José, vendido por seus irmãos, e salvando o Egito, é Jesus salvando o mundo, depois de ser rejeitado e traído pelos seus; Moisés, que arranca o seu povo à escravidão, e o conduz à terra prometida, é Jesus que nos liberta do cativeiro do pecado e abre as portas do Céu. Os evangelhos não são menos eloqüentes: a narrativa da tentação de Jesus, mostra o segundo Adão, novo chefe da humanidade, a contas com as astúcias de Satanás, mas esmagando-o com o seu poder divino; a parábola do homem armado e expulso, por um mais forte, do domínio que usurpara, é ainda afirmação da vitória de Cristo.

Tal é o sentido da nossa Quaresma: um tempo de aprofundamento espiritual, em união com a Igreja inteira, que se prepara para a celebração do mistério pascal. Todos os anos, a exemplo de Cristo, seu chefe, o povo cristão, num esforço renovado, retoma a luta contra a maldade, contra Satanás e o homem de pecado, que cada qual arrasta em si mesmo, para haurir, na Páscoa, um suplemento de vida, renovada nas próprias fontes da vida divina, e continuar a marcha para o Céu.

APONTAMENTOS DE LITURGIA

O Tempo da Quaresma começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina no Sábado Santo. Os últimos quinze dias deste longo período constituem o Tempo da Paixão. Outrora, a Quaresma começava no primeiro Domingo, mas os dias que o precedem foram acrescentados para perfazer os quarenta dias de jejum. De contrário, ficaria apenas trinta e seis, visto não se jejuar aos Domingos.

O jejum de quarenta dias, «inaugurado pela Lei e pelos Profetas, e consagrado pelo próprio Cristo», foi sempre uma das práticas essenciais da Quaresma. A liturgia a ele alude constantemente, e o prefácio do Tempo recorda-o todos os dias.

Mas o jejum irá de par com a oração. Como todos os exercícios penitenciais da Quaresma, é oferecido a Deus em união com o sacrifício do Salvador, diariamente renovado na Santa Missa. Cada dia da Quaresma tem Missa própria, devido ao fato de outrora toda a comunidade cristã de Roma assistir diariamente à Santa Missa, durante esta quadra. Daí o indicar-se a «estação», a igreja em que se celebrava, nesse dia, a missa da comunidade romana.

Todas as missas feriais incluem, depois da pós-comunhão, uma «oração sobre o povo», precedido dum convite à penitência e à humildade: «Baixai vossas cabeças diante de Deus.» O caráter penitencial é acentuado pelo silêncio do órgão. Os paramentos são roxos. À 2ª, 4ª, e 6ª feiras, repete-se o tracto da Quarta-Feira de Cinzas: «Senhor, não nos trateis como merecem os nossos pecados...»

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RUBRICAS

1. Os Domingos da Quaresma são de 1ª Classe. Têm sempre missa e vésperas. A Quarta-Feira de Cinzas e toda a Semana Santa são férias de 1ª Classe e não admitem nenhuma comemoração.

2. A comemoração da féria é privilegiada: faz-se sempre e antes de qualquer outra.

3. As férias das Quatro-Têmporas são de 2ª Classe, e preferidas mesmo às festas particulares de 2ª Classe; as outras férias da Quaresma são de 3ª Classe e preferidas às memórias e às festas de 3ª Classe.

4. As Quatro-Têmporas da Quaresma verificam-se na primeira semana; seguem as mesmas regras das do Advento.

Texto extraído do Missal Romano Quotidiano de Dom Gaspar Lefebvre

Quarta Feira de Cinzas





“Memento, homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris.”
 “Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás.”


Livro de Joel (II, 12-19).

É isto O que diz o Senhor: Voltai-vos para Mim, de todo o vosso coração, com jejuns, com lágrimas e com gemidos. Rasgai os vossos corações e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus, porque Ele é benigno e compassivo, paciente e de muita misericórdia, e inclinado a suspender o castigo. Quem sabe se Ele quererá voltar-se para vós e perdoar-vos, e deixar após si alguma bênção, algum sacrifício e libação para o Senhor vosso Deus? Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum sagrado, convocai uma assembleia, fazei vir todo o povo, adverti a todos que se purifiquem, juntai os velhos, reuni os pequeninos e os meninos de peito; que o esposo deixe o seu quarto, e a esposa a sua alcova. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, postos entre o vestíbulo e o altar, e digam: Perdoai Senhor, perdoai ao vosso povo, e não deixeis que na ignomínia se avilte a vossa herança, de sorte que as nações a dominem; porque os povos diriam: Onde está o Deus deles? O Senhor vibrou com amor ardente pela sua terra, e perdoou ao seu povo. E o Senhor falou, dizendo ao seu povo: Eis que vou enviar-vos trigo, e vinho e azeite, e ficareis abastecidos destes gêneros; e não vos entregarei mais ao insulto das nações, diz o Senhor onipotente. ℟. Deo gratias!


Gradual (Salmo LVI. 2,4)

Tende piedade de mim, ó Deus, tende piedade de mim, porque a minha alma em vós procura o seu refúgio. Abrigo-me à sombra de vossas asas, até que a tormenta passe. Mande ele do céu auxílio que me salve, cubra de confusão meus perseguidores; envie-me Deus a sua graça e fidelidade.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (VI, 16-21).

Naquele tempo: Disse Jesus aos seus discípulos: “Quando jejuais, não queirais fazer-vos tristes, como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para mostrar aos homens que jejuam. Na verdade vos digo que (já) receberam a sua recompensa. Quanto a ti, porém, quando jejuas, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto, a fim de que não pareça aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está presente no mais recôndito: e teu Pai, que vê o mais recôndito, te dará a recompensa. Não queirais entesourar para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam; ao contrário, entesourai para vós tesouros no Céu, onde nem a ferrugem, nem a traça os consomem, e onde os ladrões os não desenterram nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, ai está o teu coração”. ℟. Laus tibe, Christe!

Traduções das leituras extraídas do Missal Quotidiano por Pe. Gaspar Lefebvre OSB (beneditino da Abadia de Santo André) – Bruges, Bélgica: Biblica, 1963 (com adaptações).



“Com o suor do teu rosto comerás o pão, enquanto não voltares à terra, porque dela foste tirado: tu és pó e pó te tornarás!” (Gn 3, 19).

(…) O apelo à conversão, de fato, ressalta e denuncia a fácil superficialidade que caracteriza com muita frequência a nossa vida. Converter-se significa mudar de direção no caminho da vida: não com um pequeno ajustamento, mas com uma verdadeira inversão de marcha. Conversão é ir contra a corrente, onde a “corrente” é o estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal ou prisioneiros da mediocridade moral. Com a conversão, ao contrário, tem-se como objetivo a medida alta da vida cristã, confiamo-nos no Evangelho vivente e pessoal, que é Cristo Jesus. A sua pessoa é a meta final e o sentido profundo da conversão, ele é o caminho pelo qual todos são chamados a caminhar na vida, deixando-se iluminar pela sua luz e amparar pela sua força que move os nossos passos. Deste modo a conversão manifesta o seu rosto mais maravilhoso e fascinante: não é uma simples decisão moral, que retifica o nosso modo de vida, mas é uma escolha de fé, que nos envolve totalmente na comunhão íntima com a pessoa viva e concreta de Jesus. (…) A conversão é o “sim” total de quem entrega a própria existência ao Evangelho, respondendo livremente a Cristo que foi o primeiro a oferecer-se ao homem como caminho, verdade e vida, como o único que liberta e salva. (…)
O momento favorável e de graça da Quaresma mostra-nos o próprio significado espiritual também através da antiga fórmula: Recorda-te que és pó e pó te tornarás,que o sacerdote pronuncia quando impõe sobre a nossa cabeça um pouco de cinza. Somos assim remetidos para o início da história humana, quando o Senhor disse a Adão depois do pecado original: “Com o suor do teu rosto comerás o pão, enquanto não voltares à terra, porque dela foste tirado: tu és pó e pó te tornarás!” (Gn 3, 19). Aqui, a palavra de Deus recorda-nos a nossa fragilidade, aliás a nossa morte, que é a sua forma extrema. Perante o inato medo do fim, e ainda mais no contexto de uma cultura que de muitos modos tende a censurar a realidade e a experiência humana do morrer, a liturgia quaresmal, por um lado, recorda-nos a morte convidando-nos ao realismo e à sabedoria, mas, por outro, estimula-nos sobretudo a aceitar e a viver a novidade inesperada que a fé cristã desencadeia na realidade da própria morte.

O homem é pó e pó se tornará, mas é pó precioso aos olhos de Deus, porque Deus criou o homem destinando-o à imortalidade. Assim a fórmula litúrgica “Recorda-te que és pó e pó te tornarás” encontra a plenitude do seu significado em referência ao novo Adão, Cristo. Também o Senhor Jesus quis partilhar livremente com cada homem o destino da fragilidade, sobretudo através da sua morte na cruz; mas precisamente esta morte, cheia do seu amor pelo Pai e pela humanidade, foi o caminho para a ressurreição gloriosa, através da qual Cristo se tornou fonte de uma graça doada a quantos creem n’Ele e são tornados partícipes da própria vida divina. Esta vida que não terá fim já está a decorrer na fase terrena da nossa existência, mas será levada a cumprimento depois “da ressurreição da carne”. O pequeno gesto da imposição das cinzas revela-nos a singular riqueza do seu significado: é um convite a percorrer o tempo quaresmal como uma imersão mais consciente e intensa no mistério pascal de Cristo, na sua morte e ressurreição, mediante a participação na Eucaristia e na vida de caridade, que da Eucaristia nasce e na qual encontra o seu cumprimento. Com a imposição das cinzas nós renovamos o nosso compromisso a seguir Jesus, a deixar-nos transformar pelo seu mistério pascal, para vencer o mal e praticar o bem, para fazer morrer o nosso “homem velho” ligado ao pecado e fazer nascer o “homem novo” transformado pela graça de Deus. (…)

Papa Bento XVI
Audiência Geral de 17/02/2010 – Trechos (texto integral disponível no site doVaticano)

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Domingo da Quinquagésima

Jesus cura o cego de Jericó.

Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios (13, 1-13) 

Irmãos: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.  ℟. Deo gratias!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Microcefalia, Eugenia e Aborto.

padre

Por Padre Paulo Ricardo

Muito antes de juristas brasileiros virem em defesa do aborto de microcefálicos, Adolf Hitler já os tinha incluído em seus programas de extermínio.

Não é novidade o pedido que alguns juristas e acadêmicos de Direito farão à Suprema Corte brasileira, requerendo um suposto “direito ao aborto” de crianças com microcefalia. Na década de 1930, na Alemanha, o programa nazista de extermínio de crianças deficientes (a Kinder-Euthanasie) incluía, entre as doenças genéticas passíveis de execução, a síndrome de Down, a paralisia, a hidrocefalia e, também, a microcefalia [1]. A princípio, o objetivo era matar as crianças com até 3 anos de idade. Mais tarde, o plano de Adolf Hitler se estenderia também aos adultos.

Cardeal Sarah: "Na liturgia, o silêncio é necessário"


ROMA (ChurchMilitant.com) - O Cardeal Sarah está enfatizando a necessidade do silêncio durante a Missa. Em sua coluna semanal no jornal L'Osservatore Romano, o jornal do Vaticano, o prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos explica o papel e a importância do silêncio na sagrada liturgia.

O Cardeal confrontou o silêncio místico, virtuoso, com o silêncio repreensível, o silêncio da omissão, devido à "covardia, egoísmo e dureza de coração".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tolerância


Vocações Sacerdotais


Chesterton e a grande heresia


O Barulho


Inovações na Liturgia


Notícias de Jornal


Coluna Repórter 70 - Página 2

Preciosidade - Missal Quotidiano para os Fiéis da Missa Tradicional Católica



                      Já estão à venda os Missais Romanos Quotidianos de Dom Gaspar Lefebvre, para os fiéis da Santa Missa na Forma Extraordinária, segundo a Edição de 1963, Latim - Português. É um fac-símile em papel bíblia, capa de couro e bordas douradas.Compre logo o seu! (RS 95,00).
                     A venda na Lojinha da Missa Tridentina de Domingo, 11:00h, na Igreja do Rosário, localizada na Travessa Padre Prudêncio,337 - Bairro da Campina.