sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Sete verdades sobre os anjos da guarda

Guardian Angel

1. O conceito de "anjos da guarda" é perfeitamente judeu. Moisés recorda a interação humana com os anjos da guarda na Torá, e Daniel frequentemente menciona o papel poderoso dos anjos como guardiães (Daniel 10).

2. Nosso Senhor Jesus Cristo ensina sobre a existência dos anjos da guarda em Mateus 18, 10: "Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus".

3. Os padres da Igreja primitiva também falaram sobre os nossos anjos da guarda. São Jerônimo, p. ex., ensinou que cada pessoa (seja ou não cristã) tem um anjo da guarda desde o começo de sua existência.

4. Santo Tomás de Aquino ensinou que todos os homens possuem um anjo da guarda e que eles foram escolhidos dentre os menores na hierarquia angélica.

5. São João Paulo II enfatizou o papel da Bem Aventurada Virgem Maria no ministério dos anjos da guarda: "Vamos invocar a Rainha dos anjos e santos, que ela nos conceda, apoiada pelos nossos anjos da guarda, sermos testemunhas autênticas do mistério pascal do Senhor" (Audiência Regina Caeli, 1997).

6. Maria Agreda, a vidente, afirmou que a Bem Aventurada Virgem Maria tinha centenas de anjos da guarda, incluindo São Miguel Arcanjo e São Gabriel. Eu escutei algumas pessoas dizerem que os padres católicos possuem "dois anjos da guarda", mas eu não sei se esta afirmação possui algum apoio do magistério.

7. E, para levantar um tema controverso, saiba que você não está autorizado a dar nome ao seu anjo da guarda. Desculpe, apenas não faça isso!

Alguns católicos praticam uma devoção, dando nomes aos seus anjos da guarda. No entanto, a Santa Sé não permite esta prática e formalmente desestimula isso.

Conforme o Diretório sobre a Piedade Popular e Liturgia, nº 217 (sob o título Devoção aos Santos Anjos):

"Deve-se reprovar também o uso de dar aos Anjos nomes particulares, exceto Miguel, Gabriel e Rafael, que estão contidos na Escritura".

[...]

Que teologia está por trás desta proibição de dar nomes aos anjos da guarda?

Não podemos dar nomes aos nossos anjos da guarda porque nomear alguém implica em ter autoridade sobre o outro. Eu dou nome aos meus filhos e aos meus animais de estimação. Eu tenho autoridade sobre eles.

Contudo, o meu anjo da guarda está FORA da minha autoridade:

"Santo Anjo do Senhor,
Meu zelozo guardador,
Se a ti me confiou a piedade divina,
Sempre me REGE, me guarde e me ilumine".

Assim, eu não tenho autoridade para dar nome ao meu anjo. Ele não é meu cachorro, é meu instrutor.

Quando Deus dá um nome novo a alguém (Abraão, Israel, Pedro), ele está expressando Sua autoridade [...]. Evidentemente, Deus revelou os nomes de Jesus, Maria e João Batista aos seus pais antes de eles nascerem para mostrar sua especial autoridade sobre a redenção humana.

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