quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Sínodo - Apenas os fatos

Cardinals Thomas Collins of Toronto and Jorge Urosa Savino of Caracas, Venezuela, talk as they arrive for a synod session (CNS)Por Xavier Rymne II

À luz das muitas matérias exageradas publicadas na mídia impressa e na blogosfera nos últimos dias, estamos felizes em oferecer, no espírito do [personagem] Sgt. Joe Friday do [programa] Dragnet, "apenas os fatos" sobre certos acontecimentos do Sínodo-2015.



  • A carta enviada ao Papa no primeiro dia de trabalho do Sínodo, assinada por 13 membros do Colégio de Cardeais, era privada, completamente respeitosa, e escrita conforme o espírito de debate fraternal e aberto que o Santo Padre tem repetidamente apelado.

  • A carta levava as preocupações sobre os procedimentos do Sínodo que foram abertamente compartilhadas entre os padres sinodais, muitos dos quais posteriormente foram abordados de forma satisfatória. Assim, não havia nada "controverso" no conteúdo da carta, bem como não deveria haver nada de controverso sobre o fato ter sido enviada, em privado, ao Papa Francisco.

  • Numa coletiva de imprensa nesta semana, o porta-voz do Vaticano, Pe. Frederico Lombardi, SJ, não se referiu à carta em si como uma fonte de perturbação no Sínodo, mas ao seu vazamento (contendo distorções no conteúdo da carta e erros na lista de signatários) sim.

  • Relatos e comentários sobre a carta, e sobre as preocupações alegadas pelos seus signatários sobre os temas do Sínodo-2015 geralmente supõem que o Santo Padre tem um ponto de vista, sem que os jornalistas e comentaristas tenham qualquer indício sobre isso.

  • Seja qual for a tempestade na imprensa e no mundo dos blogues, o ambiente no Sínodo em si é bom, e as agitações que existem vêm da pressão daquelas propostas minoritárias pelas quais não há consenso entre os padres sinodais.


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