sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Não Teremos Missa Neste Domingo 13 de Dezembro de 2015.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Possível milagre eucarístico em diocese dos EUA

(Fonte: KUTV) A Diocese de Salt Lake iniciou uma investigação sobre o que é descrito como um "milagre eucarístico" na paróquia de São Francisco Xavier, em Kearns.
Imagens da hóstia mostram círculos de cor vermelha escura e partes com tonalidade rosa.
Pelo que entendemos, a comunhão foi dada a um garoto pelo padre local. Um parente disse ao padre que a criança ainda não havia feito a sua primeira comunhão - ou que não era católica - e entregou de volta a hóstia, pão que os fiéis acreditam se tornar o corpo e o sangue de Jesus Cristo durante a consagração na missa.
O padre colocou a hóstia na água e mais tarde notou uma mudança espetacular.
Agora, cinco membros do comitê diocesano examinarão se há - ou não - uma explicação.
"O trabalho do comitê está em andamento", disse o Monsenhor M. Francis Mannion, presidente do comitê. "Os resultados serão tornados públicos".
Ele acrescentou que a hóstia está "sob os cuidados do administrador diocesano".
Bridget O'Brien trouxe seus filhos na sexta-feira para rezarem o rosário na paróquia de São Francisco, e chamou a hóstia de "milagre", dizendo que foi uma manifestação de Cristo.
Relatos de milagres eucarísticos tem sido noticiados ao longo dos séculos, embora a Igreja Católica possa levar anos ou décadas para se pronunciar sobre o que alguns insistem ter testemunhado.
Não se sabe se o Vaticano tomou conhecimento do que aconteceu aqui e os esforços para mais esclarecimentos.
Além de Mannion, outro padre, um diácono, um coordenador de pastoral e um professor associado de neurobiologia compõem o comitê de investigação.
"Independente do resultado da investigação, nós podemos usar essa ocasião para renovar nossa fé e devoção no maior milagre, a presença real de Jesus Cristo que ocorre em cada missa", disse Mannion.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
O Concílio Vaticano II e a Liberdade Religiosa: Ruptura ou Desenvolvimento Autêntico?
Por Carl E. Olson.

Dr. Schindler, que é professor da The Catholic University of America, e Dr. Healy, professor assistente da mesma universidade, responderam recentemente a questões formuladas por Carl E. Olson, editor de Catholic World Report, sobre seu livro, a "Dignitatis Humanae" e a situação enfrentada pelos católicos atualmente.
CWR: No prefácio de "Freedom, Truth, and Human Dignity", vocês sustentam que o livro "busca promover uma compreensão mais profunda da declaração sobre liberdade religiosa do CVII". Quais são as razões pelas quais tal compreensão é importante cinquenta anos após o Concílio?
Dr. Healy: A declaração sobre a liberdade religiosa, "Dignitatis Humanae", foi o documento mais controverso do CVII. Uma considerável minoria dos padres conciliares manifestou reservas, alegando que a Declaração parecia se afastar da doutrina católica estabelecida acerca da liberdade de religião. Entre a maioria que apoiou uma afirmação da liberdade religiosa, houve profundas discordâncias sobre a natureza e o fundamento do direito à liberdade de religião e a relação entre liberdade e verdade.
domingo, 15 de novembro de 2015
Sermão para o 25 Domingo depois de Pentecostes - Dado em Belém do Pará
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Princípios fundamentais de solução para o problema moral da moda
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Seis razões para abster-se de carne às sextas-feiras
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1. A tradição de comer peixe e não carne (hoje bife, porco, aves) remonta à Arca de Noé, onde nos 40 dias de inundação, eles se alimentaram apenas de peixe e não de caça.
2. A instituição mística da penitência de sexta-feira está em Lucas 5, 35: "Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão". Cristo foi tirado de nós numa sexta-feira e, por isso, nos abstemos "nestes dias", i.e., nas sextas-feiras. Todo domingo é uma "pequena páscoa", o que significa que toda sexta-feira é uma "pequena sexta-feira santa". Se você vai festejar no domingo, precisa fazer penitência na sexta.
3. A abstinência de carne às sextas-feiras vem desde o tempo dos apóstolos. A Didaké registra que os cristãos primitivos praticavam a abstinência às quartas e sextas-feiras: "Vossos jejuns não tenham lugar (não sejam ao mesmo tempo) com os hipócritas; com efeito, eles jejuam no segundo e no quinto dia da semana; vós, porém, jejuai na quarta-feira e na sexta (dia de preparação)".
4. Santo Tomás de Aquino dizia que abster-se de carne e de produtos animais inibe sua libido e reprime a concupiscência. Ver Suma Teológica, II-II, q. 147, a.8 para mais detalhes
5. Um apelido pejorativo para católicos é "comedor de peixes" [...]. Assuma essa calúnia como uma medalha de honra. Coma peixe às sextas-feiras
6. Cristo espera que jejuemos. Em Mateus, 6,17-18, Jesus diz: "Quando jejuares". Ele não diz "se jejuares". Logo, por que não tentar se empenhar numa penitência relacionada à comida a cada semana? Se você não fizer disso um hábito, você nunca irá conseguir. A penitência de sexta é uma prática tradicional. É difícil e será inconveniente ter de ir com nachos de queijo em vez de hot dog ao jogo de baseball... mas vale a pena.
Se você desanimar, apenas pense em São João Batista. Ele comeu gafanhotos!
São João Batista, rogai por nós!
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Sínodo - Intervenção do Cardeal Sarah

"Sua Santidade, Eminências, Excelências, participantes do Sínodo, proponho essas três reflexões:
1) Mais transparência e respeito entre nós
Sinto uma forte necessidade de invocar o Espírito da Verdade e do Amor, a fonte de parresia ao falar e humildade ao ouvir, o Único capaz de criar a verdadeira harmonia na pluralidade.
Digo francamente que no Sínodo anterior, sentia-se, em diversos temas, a tentação de ceder à mentalidade do mundo secularizado e do Ocidente individualista. Reconhecer as supostas “realidades da vida” como um locus theologicus [lugar teológico] significa desistir da esperança no poder transformador da fé e do Evangelho.
sarahO Evangelho que outrora transformava culturas agora está em perigo de ser transformado por elas. Além disso, alguns dos procedimentos utilizados não pareciam visar o enriquecimento da discussão e comunhão tanto quanto o fizeram para promover uma maneira de ver típica de certos grupos marginais das igrejas abastadas. Essa mentalidade é contrária a uma Igreja pobre e a um sinal alegremente evangélico e profético de contradição ao espírito do mundo. Não se pode compreender que algumas declarações que não encontram o consenso da maioria qualificada do último Sínodo ainda tenham entrado na Relatio e, em seguida, na Lineamenta e no Instrumentum laboris, enquanto outras questões candentes e muito atuais (como, por exemplo, a ideologia de gênero) foram ignoradas.
Portanto, a primeira esperança é que, em nosso trabalho, haja mais liberdade, transparência e objetividade. Por isso, seria proveitoso publicar os resumos das intervenções, para facilitar a discussão e evitar qualquer preconceito ou discriminação na aceitação dos pronunciamentos dos Padres Sinodais.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Sínodo - Apenas os fatos

À luz das muitas matérias exageradas publicadas na mídia impressa e na blogosfera nos últimos dias, estamos felizes em oferecer, no espírito do [personagem] Sgt. Joe Friday do [programa] Dragnet, "apenas os fatos" sobre certos acontecimentos do Sínodo-2015.
- A carta enviada ao Papa no primeiro dia de trabalho do Sínodo, assinada por 13 membros do Colégio de Cardeais, era privada, completamente respeitosa, e escrita conforme o espírito de debate fraternal e aberto que o Santo Padre tem repetidamente apelado.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Sermão do XX Domingo depois de Pentecostes
terça-feira, 13 de outubro de 2015
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Sínodo - Vaticano divulga resumo das discussões

Na primeira grande revelação do que se passa na cabeça da maioria dos bispos que participam do Sínodo dos Bispos sobre a Família, o Vaticano, nesta sexta-feira, divulgou um resumo da primeira semana de discussões nos 13 círculos menores, que se reuniram na quarta e na quinta.
Vários temas surgiram a partir desses encontros:
- Muitos bispos parecem sentir que o diagnóstico sobre a atual situação da família constante do documento de trabalho do sínodo, tecnicamente chamado Instrumentum Laboris, é excessivamente negativo. Eles pedem por um reconhecimento mais claro de que viver segundo a visão tradicional cristã da família não é difícil, ou raro, mas na verdade ocorre de forma bastante generalizada.
- Há um sentimento de que os caminhos das discussões que predominaram no sínodo é excessivamente baseado numa perspectiva européia ou norte-americana, e não foca nos desafios enfrentados no resto do mundo.
- Muitos bispos parecem querer incluir a Igreja na lista de problemas enfrentados pela família, reconhecendo o "apoio pastoral inadequado" e falhas na "formação cristã".
- Vários grupos também querem que o sínodo trate sobre alguns desafios específicos que vêem no horizonte, incluindo a "ideologia de gênero", ou seja, a idéia de que o sexo de alguém é passível de mudança, e a tendência de algumas organizações internacionais de condicionar a assistência ao desenvolvimento para nações pobres à adoção de políticas liberalizantes em matéria de ética sexual.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Sínodo - 65% dos bispos são contrários à comunhão para divorciados

Sínodo - Segundo dia: Papa busca ampliar discussão

O segundo dia do sínodo respirou mais livremente depois que os padres sinodais deixaram claro para os jornalistas que o longo discurso do relator, cardeal Péter Erdõ, não encerrou a discussão da questão dos sacramentos para os divorciados e recasados.
Mas o Papa Francisco, numa intervenção inesperada, deixou claro que o Sínodo não tratava apenas sobre este tema, mas sobre muitos outros, e todos devem ser levados em conta.
Ele também deixou claro que "a doutrina católica sobre o matrimônio não estava em questão na sessão anterior do Sínodo", de acordo com o porta-voz do Vaticano, pe. Frederico Lombardi, que disse que o Papa também quis esclarecer que há somente três documentos oficiais provenientes do sínodo de outubro passado: seus discursos de abertura e encerramento, e o relatório final, ou "relatio synodi", que fundamenta este sínodo.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Sínodo - Primeiro dia: debate sobre os procedimentos

ROMA - Ao começar a decolar o Sínodo dos Bispos de 2015, duas coisas parecem claras. Uma é que muitos prelados parecem determinados a ter uma atitude positiva sempre que puderem, colocando de lado as diferenças e tentando trocar as discussões de assuntos controversos por matérias em que há um possível consenso.A outra é que tensões reais sobre assuntos como o procedimento do Sínodo podem tornar esse objetivo difícil de alcançar.
Na segunda-feira, o trabalho de verdade começou quando os discursos de abertura terminaram e a transmissão ao vivo foi encerrada, permitindo aos bispos entregarem um sumário de suas observações uns aos outros.Houve uma rodada inicial de intervenções, as quais, sob as novas regras, não puderam ultrapassar três minutos. (Um prelado comparou a brevidade imposta ao envio de um "tweet").
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Cinco dicas para acompanhar o Sínodo dos Bispos sobre a família
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Sínodo dos Bispos, 2014. |
Um sínodo, como já estou cansado de dizer, não tem poder legislativo, mas consultivo. Apesar de toda angústia e animosidade que vimos antes da abertura das sessões (que iniciarão hoje), um sínodo pode não dizer nada - ou pode dizer tudo. Em última instância, o próprio Papa terá de decidir o que fazer com os resultados. Ele pode até, como fez Paulo VI, ao reafirmar o ensinamento da Igreja sobre a contracepção, simplesmente rejeitar as propostas apresentadas. É uma das vantagens do papado: você pode dirigir um Fiat 500, mas ainda terá a última palavra sobre fé e moral.
Papa defende o matrimônio indissolúvel em homilia

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
XXVII Domingo do Tempo Comum, 4 de Outubro de 2015
«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós» (1 Jo 4, 12).
As Leituras bíblicas deste Domingo parecem escolhidas de propósito para o evento de graça que a Igreja está a viver, ou seja, a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que tem por tema a família e é inaugurada com esta celebração eucarística.
Aquelas estão centradas em três argumentos: o drama da solidão, o amor entre homem-mulher e a família.
domingo, 4 de outubro de 2015
O Lobby Gay dentro do Vaticano.
O mundo todo hoje fala de um padre polonês que se declarou gay. O padre se chama Charamsa e na foto acima aparece com seu namorado. Ele resolveu desafiar o Vaticano (a Igreja e o próprio Cristo).
Esse padre (?) tem um inimigo declarado que também é padre e também é polonês, é o Padre Dariusz Oko que costuma escrever sobre o que chama de "Homoheresia" e sobre o lobby gay dentro do Vaticano, infiltrado em altos cargos. Charamsa, por exemplo, trabalharia na Congregação para Doutrina da Fé.
O Padre Dariusz Oko deu uma entrevista para um site polonês e o blog Toronto Catholic Witness traduziu para o inglês. Na entrevista, o padre Dariusz reage aos ataques de Charamsa, explicando quem é Charamsa e falando sobre o lobby gay dentro do Vaticano.
Vou traduzir aqui apenas a última parte da entrevista em que o Padre Dariusz explica como padres tão perturbados chegam na mais alta hierarquia católica.
Q: Como se explica que um sacerdote com uma personalidade tão perturbada e uma concepção teológica, tão infantil poderia trabalhar por tantos anos nos altos escalões do Vaticano?
A: De uma forma semelhante que Arcebispos Juliusz Petz e Jozef Wesolowski trabalharam. Há essa parte da Igreja que está doente. Da mesma forma, pode-se perguntar como era possível que o Senhor Jesus tenha tolerado Judas no meio dos Apóstolos. Na esperança de que ele seria convertido? Judas como um dos doze apóstolos foi de 8,3 por cento. Dos trinta mil sacerdotes na Polônia, que é de dois mil e quinhentos provavelmente vivem como Judas, que cometem coisas terríveis, porque, infelizmente, essas coisas são possíveis. Mas devo sublinhar que o melhor e mais bela coisa que temos é a Igreja. Este é o maior dom que Deus nos deu, para o qual é preciso ser grato e devemos usá-la da forma mais bela quanto possível, para viver nesta Igreja.:
É uma entrevista sensacional. Leiam no site do Toronto Catholic Witness.
Padre Dariusz fala do ódio de Charamsa contra ele, explica que Charamsa se acha acima de Cristo, que Charamsa pensa que Jihad e as Cruzadas são ideologicamente idênticas. Além de muitas outras coisas estúpidas.
Uma parte interessante da entrevista é quando padre Dariusz diz que tem especial carisma para identificar quem está dentro da Igreja (como padres, bispos, etc.) mas que não tem fé em Cristo, ele cita vários casos de padres que acabaram abandonando a Igreja para serem budistas ou viver como gays.
Rezemos, os inimigos da Igreja estão também em grande parte dentro dela.
Diz-se que quando Napoleão ameaçou destruir a Igreja, o Papa Pio VII respondeu: "Oh pequeno homem, você acha que terá sucesso em realizar esse ato que há séculos muitos padres e bispos tentam e não conseguem?"
A Igreja sempre teve inimigos dentro dela. Eles são fortes. Rezemos e lutemos por Cristo.
(Agradeço a indicação da entrevista ao site Vox Cantoris)
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Sete verdades sobre os anjos da guarda
1. O conceito de "anjos da guarda" é perfeitamente judeu. Moisés recorda a interação humana com os anjos da guarda na Torá, e Daniel frequentemente menciona o papel poderoso dos anjos como guardiães (Daniel 10).
2. Nosso Senhor Jesus Cristo ensina sobre a existência dos anjos da guarda em Mateus 18, 10: "Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está nos céus".
3. Os padres da Igreja primitiva também falaram sobre os nossos anjos da guarda. São Jerônimo, p. ex., ensinou que cada pessoa (seja ou não cristã) tem um anjo da guarda desde o começo de sua existência.
4. Santo Tomás de Aquino ensinou que todos os homens possuem um anjo da guarda e que eles foram escolhidos dentre os menores na hierarquia angélica.
5. São João Paulo II enfatizou o papel da Bem Aventurada Virgem Maria no ministério dos anjos da guarda: "Vamos invocar a Rainha dos anjos e santos, que ela nos conceda, apoiada pelos nossos anjos da guarda, sermos testemunhas autênticas do mistério pascal do Senhor" (Audiência Regina Caeli, 1997).
6. Maria Agreda, a vidente, afirmou que a Bem Aventurada Virgem Maria tinha centenas de anjos da guarda, incluindo São Miguel Arcanjo e São Gabriel. Eu escutei algumas pessoas dizerem que os padres católicos possuem "dois anjos da guarda", mas eu não sei se esta afirmação possui algum apoio do magistério.
7. E, para levantar um tema controverso, saiba que você não está autorizado a dar nome ao seu anjo da guarda. Desculpe, apenas não faça isso!
Alguns católicos praticam uma devoção, dando nomes aos seus anjos da guarda. No entanto, a Santa Sé não permite esta prática e formalmente desestimula isso.
Conforme o Diretório sobre a Piedade Popular e Liturgia, nº 217 (sob o título Devoção aos Santos Anjos):
"Deve-se reprovar também o uso de dar aos Anjos nomes particulares, exceto Miguel, Gabriel e Rafael, que estão contidos na Escritura".
Não podemos dar nomes aos nossos anjos da guarda porque nomear alguém implica em ter autoridade sobre o outro. Eu dou nome aos meus filhos e aos meus animais de estimação. Eu tenho autoridade sobre eles.
Contudo, o meu anjo da guarda está FORA da minha autoridade:
"Santo Anjo do Senhor,
Meu zelozo guardador,
Se a ti me confiou a piedade divina,
Sempre me REGE, me guarde e me ilumine".
Assim, eu não tenho autoridade para dar nome ao meu anjo. Ele não é meu cachorro, é meu instrutor.
Quando Deus dá um nome novo a alguém (Abraão, Israel, Pedro), ele está expressando Sua autoridade [...]. Evidentemente, Deus revelou os nomes de Jesus, Maria e João Batista aos seus pais antes de eles nascerem para mostrar sua especial autoridade sobre a redenção humana.
A paixão litúrgica de Joseph Ratzinger

terça-feira, 29 de setembro de 2015
Sermão do XVIII Domingo depois de Pentecostes
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Papa Francisco denuncia o aborto eugênico em seu segundo dia em Cuba

“Quantas religiosas e religiosos queimam – e repito o verbo, queimam – sua vida acariciando material de descarte”, pontuou o Pontífice, após escutar o testemunho de serviço aos mais necessitados feito pela Irmã Yailenys Ponce Torres, membro das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo.
Estes religiosos e religiosas, disse Francisco, acariciam “a quem o mundo descarta, a quem o mundo despreza, aqueles a quem o mundo prefere que não estejam”.
“A quem o mundo, hoje em dia com métodos de análises novas que existem, quando preveem que nascerão com uma doença degenerativa, propõe abortá-los antes que nasçam”, lamentou.
O Santo Padre encorajou os sacerdotes e religiosos a atenderem sempre os “menores”, aquele que “está no protocolo sobre o qual seremos julgados: ‘o que é feito em favor dos mais desfavorecidos, é a Ele mesmo que se faz’”.[
“Existem serviços pastorais (que) podem ser mais gratificantes desde o ponto de vista humano, sem serem ruins ou mundanos. Mas, quando procuramos na preferência interior ao menor, a quem o mundo despreza, ao mais doente, ao que ninguém percebe, ao que ninguém quer, e serve ao menor, está servindo Jesus de maneira superlativa”, concluiu o Papa Francisco.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Catolicismo e perenialismo

Por André Abdelnor Sampaio.
Não é nada incomum encontrar nos autores perenialistas uma tentativa de encaixar o Cristianismo em categorias diversas às que a própria Revelação cristã apresenta. Isto repercute em todos os capítulos da Ciência Sagrada e da teologia filosófica que a embasa, a começar pelos pilares da Fé católica: a Santíssima Trindade e a Divindade de Jesus Cristo, passando pela Mariologia; teologia fundamental ou apologética; eclesiologia, Beatitude que fundamenta a moral geral e consequentemente a moral especial, desembocando necessariamente na economia Salvífica e Sacramental. Não pretendemos esgotar neste espaço cada uma das subversões do perenialismo em relação a cada um destes capítulos da Teologia, mas iremos abordar aqui brevemente o âmago da distorção perenialista no que se refere à concepção de “ortodoxia” que se conecta intimamente com o alcance da exposição do Evangelho, como se verifica neste trecho do perenialista William Stoddart:
"Assim como a moralidade, a
ortodoxia pode ser universal (conformidade à verdade em si mesma) ou específica
(conformidade às formas de determinada religião. Ela é universal quando declara
que Deus é incriado, ou que Deus é absoluto e infinito, e é específica quando
afirma que Deus é Trinitário (Cristianismo)."- William Stoddart (perenialista
e autor do texto que achadoi no site divulgador do pensamento perenialista com
ênfase em Schuon, em uma obra sobre o Cristianismo e islamismo).
Para responder a este trecho, é
preciso primeiramente notar a absoluta deformação da Revelação Católica. O erro
absurdo fundamental da frase acima está na má compreensão do seguinte Fato: O
Catolicismo (kata-holós; conforme o Todo; universal) é a Única Religião que não
combina com nenhum tipo de perenialismo, ecumenismo “esotérico”, muito menos
“exotérico”, e correntes afins. Justamente porque não existe "ortodoxia
específica" se tudo que é Católico é Universal, tudo o que é ortodoxamente
católico é ortodoxamente universal. Essa distinção perenialista entre universal
e específico não se adequa jamais com o Catolicismo justamente porque o
Catolicismo não é uma religião como as outras. É a Religião, é aquela que prega
que a Verdade em Si se fez Carne. Por isso tudo o que é "específico"
do Catolicismo, é, por definição, universal.
Tudo o que é Católico é conforme a
Verdade em Si. Perenialistas sempre veem o Catolicismo como uma
"forma" ou "via exotérica" tradicional particular entre
tantas outras "vias particulares" para se chegar ao Absoluto. Mas
isso não é o Catolicismo, dizer isso é negar a Encarnação do Verbo. É negar que
o Absoluto assumiu a natureza humana. É negar que a Verdade correspondente ao
Verbo de Deus é Uma Pessoa Divina Encarnada! Então, tudo o que é conforme a
forma do Catolicismo, é conforme a Verdade em Si Mesma. Não há "ortodoxia
específica" na Religião verdadeiramente Universal que não pode ser outra
senão aquela que tem as notas de Unidade, Santidade, Catolicidade, e
Apostolicidade: a Santa Madre Igreja Romana, única Igreja de Cristo, única
religião positivamente querida por Deus. E este único Deus verdadeiro é
Essencialmente, Universalmente, Trinitário em Pessoas e Uno e Simplíssimo em
Substância. E não de acordo com uma via específica, mas de acordo com a
totalidade da Verdade. O que o perenialismo faz é reduzir o que eles consideram
a "verdade em si", em proposições artificiais que não correspondem ao
que o próprio Cristianismo apresenta sobre si próprio. O perenialismo concebe a
Revelação de Cristo de maneira distorcida e falsificada. como "um
modo" de expressar esta Verdade Incriada, ou uma "etapa
gradativa/penúltima" da manifestação de uma “Verdade nua e supraformal”.
mas isso vai frontalmente contra a frase de Jesus Cristo quando Ele mesmo diz
"Eu sou Verdade". Ora, Cristo diz que existe Unidade essencial na Verdade
e a Sua Pessoa, e não falou apenas relativamente segundo Sua Humanidade, pois a
sua própria Humanidade é hipostaticamente unida à Pessoa Divina que é una em
substância com a Pessoa do Pai e do Espírito Santo. Cristo afirmou ser a Vedade
em sentido absoluto, essencial. Cristo afirma de maneira inequívoca que há uma
Unidade Essencial entre as Três Pessoas em Deus, que distinguem-Se realmente
Uma da Outra por oposição de relação, e não quanto à substância divina em si
mesma. As Três Pessoas Divinas, não são um "símbolo" para expressar
Deus, não são um "modo poético específico" para
"manifestar" a Verdade Incriada. A Trindade Santa é O Único e
Verdadeiro Deus, fora do qual e além do qual não há nada nem ninguém.
Jesus Cristo é o Filho de Deus
Encarnado que remove qualquer barreira formal e essencial entre
"esoterismo e exoterismo", justamente porque Ele é a Sabedoria
Incriada que se Encarnou e que vem revelar todos os Mistérios divinos.
Perenialistas não aceitam a Encarnação do Verbo tal como realmente se deu, como
realmente testemunham os Apóstolos e todos os verdadeiros discípulos de Jesus
Cristo, confessando como sempre professou a Igreja. Não aceitam os
perenialistas que o Absoluto se tornou Visível e habitou entre nós. Eles não
aceitam que a Revelação Plena e Final de Cristo vem do Céu para a Terra e se
expressa de modo suficiente e infalível ao modo humano de conhecer pelas
fórmulas dogmáticas, de cima para baixo, custodiada pelos órgãos autênticos do
Magistério eclesiástico. Os perenialistas concebem que o Cristianismo é uma
mera forma particular que expressa em seus dogmas verdades penúltimas em
relações a uma doutrina que se pretenda “superior” ou “sobreposta” (ou ao menos
a uma compreensão essencialmente sobreposta) ao que é definido pelo Magistério,
como se houvesse um “magistério paralelo” peculiar e restrito apenas para
“iniciados”, e outro magistério comum para os “vulgos” ou “profanos”,
contrariando mais uma vez o que disse Cristo, que nada ensinou em segredo, e
ordenou que Seus discípulos pregassem claramente, pelos telhados o mesmo
conteúdo que Cristo inicialmente lhes ensinou em parábolas de maneira reservada
somente para fins pedagógicos e segundo a condição espiritual que se
encontravam, mas sem discriminação essencial de conteúdo. Tanto foi assim que
Cristo enviou com o Pai o Espírito Santo em Pentecostes para manifestar a
plenitude da Verdade, confirmar os Apóstolos em Graça, e assim dar início à
missão pública da Igreja.
A prova da veracidade desta
afirmação é que todos os santos católicos, todos os dogmas da Igreja, toda a Fé
dos Católicos desde sempre era baseado de que na Boa Nova de Jesus Cristo está
Universalmente (Catolicamente) presente para todos os povos em todos os tempos
a totalidade da Verdade. Primeiro porque Ele disse ("Ninguém vem ao Pai
senão por Mim".), e também porque "n'Ele habita Corporalmente a
Plenitude da Divindade". Um cristão desde sempre tinha de crer nisto para
ser considerado cristão, do mais rude ao mais douto; do mais simplório ao mais
intelectualmente qualificado. Logo, não existe uma atividade do Verbo Divino à
margem da Humanidade de Cristo, pois a humanidade é assumida junto à Natureza
Divina na Unidade de Sua Pessoa, que é Divina.
O Verbo Divino não "está em
Cristo" no sentido de "participação gradual, não-plena, e não-total".
o Verbo Divino É o próprio Jesus Cristo. Se Cristo é o Verbo Divino, nada há
"além" d’Ele. E n'Ele há toda a Revelação. Mais: Tudo o que há de
materialmente verdadeiro em outras religiões é antes de tudo, católico.
O Catolicismo jamais foi, jamais será,
uma mera "expressão particular", uma "forma exterior e
específica" de mostrar a Verdade, mas é a Religião da Verdade Encarnada. A
metafísica não-dualista do perenialismo é falsa e errônea mesmo em âmbito
natural, e não coaduna com a Revelação.
Eis a Frase de São João da Cruz, grande místico Católico que confirma de
forma exata tudo isto que foi explicado:
"Quem quer que queira
aproximar-se de Deus e viver a vida divina, não procure senão ouvir a voz de
seu Filho, que é a sua única Palavra: “Porque em dar-nos, como nos deu, seu
Filho, que é sua Palavra única (e outra não há), tudo nos falou de uma só vez
nessa única Palavra, e nada mais tem a falar, (...) pois o que antes falava por
partes aos profetas agora nos revelou inteiramente, dando-nos o Tudo que é seu
Filho. Se atualmente, portanto, alguém quisesse interrogar a Deus, pedindo-lhe
alguma visão ou revelação, não só cairia numa insensatez, mas ofenderia muito a
Deus por não dirigir os olhares unicamente para Cristo sem querer outra coisa
ou novidade alguma”
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A reforma da mentalidade moderna

O declínio não ocorreu de modo súbito: poderíamos seguir suas etapas através da filosofia moderna. Foi a perda ou o esquecimento da verdadeira intelectualidade que tornou possível dois erros que se opõem apenas na aparência, mas que são, na realidade, correlativos e complementares: o racionalismo e o sentimentalismo. Desde que se passou a negar ou a ignorar todo conhecimento puramente intelectual, como se fez a partir de Descartes, devia-se chegar, de um lado, ao positivismo, ao agnosticismo e a todas as aberrações do "cientismo", e, de outro lado, a todas as teorias contemporâneas que, não se contentando com o que a razão pode dar, buscam outra coisa, mas pela veia do sentimento e do instinto, isto é, abaixo da razão e não acima, e chegam, como William James, por exemplo, a ver na subsconsciência o meio pelo qual o homem pode entrar em comunicação com o Divino. A noção da verdade, após ter sido rebaixada a nada mais que uma simples representação da realidade sensível, é por fim identificada, pelo pragmatismo, à utilidade, o que significa suprimi-la pura e simplesmente. Com efeito, que interesse poderia ter a verdade num mundo em que as aspirações são apenas materiais e sentimentais?
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Motu Proprio "Mitis Iudex Dominus Iesus" e "Mitis et misericors Iesus"
Por Pe. Demétrio Gomes em sua conta do Facebook